O Brasil é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com uma produção de 15,4 bilhões de litros por ano, o que representa 2,02% do PIB nacional e 1,76% dos salários. Ao todo, o país tem 1.729 cervejarias, com 42.831 produtos e 54.727 marcas de cerveja.
E como isso impacta a população? A indústria cervejeira é diretamente responsável por mais de 2,12 milhões de empregos em diversos setores. Ou seja, 2,11% do total dos postos de trabalho, ultrapassando R$ 27 bilhões em salários, além de R$ 49,6 bilhões de impostos em 2022.
Com as iminentes mudanças no sistema tributário do país, é fundamental que seja escolhido o modelo mais eficiente, justo e benéfico para a população.
No caso da tributação das bebidas, esse modelo é a tributação por percentual alcoólico, uma estratégia que beneficia a economia do país e os consumidores de várias maneiras.
Além de reduzir o consumo nocivo de álcool, é uma forma de o governo arrecadar recursos para promover melhores serviços para a população.
Essa forma de tributação aumenta a arrecadação de impostos, resultando em benefícios para toda a sociedade.
Para os consumidores, a tributação por graduação alcoólica resulta em redução no consumo nocivo de álcool.
A diferenciação por ABV (álcool por volume) incentiva a produção de bebidas com menor volume alcoólico e sem álcool, promovendo a inovação na indústria.
Ou seja, a taxação por teor alcoólico no Brasil contribui para os recursos do governo, promove o consumo responsável e beneficia a economia e a sociedade como um todo.